quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sexo um assunto para se discutir


   A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o sexo incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitos acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda vida.
É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pelas DST’s.a desinformação costuma reforçar os preconceitos. Trocar beijos e caricias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrimas e saliva;usar os mesmos pratos,talheres. Copos, vasos sanitários ou acentos; não significam riscos. A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos.
 A AIDS não é o único risco trazido com o inicio de uma vida sexual ativa, apesar de ser a mais temida. A gravidez indesejada e a contaminação por outras doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) também merecem atenção. A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual.
  Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula, para gravidez indesejada;e a camisinha, para as DST’s. ,as para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha, no entanto são opções pouco confiáveis. Existem também os métodos de barreira que são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra Uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (Pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), alem da laqueadura tubária e a vasectomia.
A sociedade erotizada chama atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo:a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo a vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais da que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois.
 Um dos exemplos de erotização diz respeito à forma como a sociedade encara a virgindade. Os médicos explicam que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. “A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade”, orientam. Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, mesmo sendo mentira, para não ser alvo de piadinhas e chacotas.
“A virgindade é simbolizada pela perda do hímem, pela mulher, e pela primeira relação sexual, do homem. Mas ela precisa ser vista de forma mais ampla. A virgindade será sempre perdida quando tivermos um relacionamento mais intimo com uma pessoa, independente de haver penetração ou não”, afirma o Dr. Goodson. O médico defende que o hímem não direcione o que é ser virgem, e sim, o contato mais intimo com o parceiro, que vai representar uma nova descoberta.
Com todas essas informações hoje em dia podemos dizer que só quem quer contrai alguma DST ou engravida “antes da hora”.

Bruna Carla e Kimberly Rocha
 2ºM02



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